quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Que buraco é esse?



São dezessete anos de promessas. Desde que o curso de Comunicação Social foi transferido para o campus, o estúdio de televisão não passa de um espaço vazio: o Buraco do Paulinho. A ópera do Paulinho tem diversos atos e reviravoltas, sendo o mais recente deles o Desastre da Oficina de Estúdio de TV - Estúdio? Que estúdio?

O atual estúdio de televisão da Fafich não comporta as 30 pessoas matriculadas na disciplina. Cansados de esperar uma resolução dos órgãos responsáveis, a professora da oficina e os alunos decidiram sair da inércia. Na próxima quarta-feira, dia 29 de agosto, será realizado um mutirão para reformar o folclórico Buraco do Paulinho e transformá-lo em alguma coisa parecida com um estúdio semi-decente de televisão. Você se importa? Então está convidado a participar. Traga de casa sua galocha, aquela blusa velha, vassouras e um aspirador de pó.

Quem não tem tempo de ir ao Buraco ou é alérgico a algum ácaro transgênico incubado por anos que possa estar por ali, pode contribuir colocando a mão no bolso e liberando uns trocados para comprar tintas e outros materiais para a reforma.

Sobreviver como está não dá. Então... para onde vamos?

E como todo RTV que se preze, a reforma do Buraco do Paulinho ainda vai virar um meta-trabalho da disciplina. O vídeo tem o nome provisório de Pintando o Set.

Venha então pintar o Paulinho quarta-feira, dia 29 de Agosto, a partir das 14:00 horas, no Buraco do Paulinho, no fundo do Labor, 3º andar, Fafich, UFMG, Pampulha, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

Caso tenham alguma dúvida ou sugestão, os integrantes do Labmídia poderão informar os interessados e confundir os distraídos.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Nossa Carta

Belo Horizonte, 08 agosto de 2007

Ao Departamento de Comunicação Social da UFMG,

Nós, alunos de Comunicação Social matriculados na Oficina Técnicas de Estúdio de Televisão gostaríamos de manifestar nossa insatisfação com o tratamento dado à disciplina. O espaço destinado a realização das atividades é completamente inadequado. O ambiente oferecido, conhecido pelo corpo acadêmico como “Buraco do Paulinho”, é sujo, desorganizado, repleto de lixo eletrônico (como teclados, monitores e torres de computador), e ainda é ocupado com mobiliário de escritório e sala de aula que foram descartados ou se encontram impróprios para o uso. A sala não possui qualquer sistema de ventilação, permanecendo um forte cheiro de mofo no ar. Além de não oferecer a mínima estrutura para a realização das aulas, fica claro a qualquer visitante que o espaço não conporta, com qualidade e conforto, todos os 30 alunos matriculados na Oficina.

Todavia, a nossa maior insatisfação se concentra sobre o número de alunos matriculados, que excede, em muito, ao ideal desejado para um bom andamento da disciplina. A Oficina trata de um conteúdo prático, que exige maior atenção do professor a cada aluno, para que este possa ter um acompanhamento mais direto, por parte do professor, do seu percurso ao longo da oficina. O número de alunos dificulta ainda o acesso aos equipamentos, já que o número de câmeras oferecido pelo Departamento é pequeno e há apenas um espaço para produção, gravação e edição. O grande número de alunos e o fato de a Oficina ser em um único horário impedem a realização das atividades propostas de maneira satifastória.

Diante da situação apresentada, a nossa proposta é que seja feita uma redistribuição dos alunos, dividindo-os em duas turmas distintas, com datas de início de atividades diferentes. A professora Patricia Moran Fernandes foi consultada sobre a proposta e está de acordo. Como a Oficina é de 45 horas/aula, acreditamos que essa divisão não prejudicará o andamento da Oficina e tampouco extrapolará o calendário letivo deste semestre.